Categoria: Saúde

Saúde

Nutrição em hospital: como melhorar a gestão do setor e a saúde dos pacientes

No imaginário popular a comida servida no hospital se resume a sopas e alimentos insossos. No entanto, o hospital não é este local – ou ao menos não deveria, mas para isso ainda há muito a avançar no setor.

Atualmente, a nutrição em hospital é um desafio para a administração das instituições de saúde. Um estudo publicado pela Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal mostrou que a prevalência da desnutrição em pacientes hospitalizados no Brasil é alta, com uma taxa que varia de 20 a 60% na admissão hospitalar.

Um estudo conduzido pelo NutritionDay, projeto de âmbito mundial criado para avaliar a assistência nutricional oferecida aos pacientes em âmbito hospitalar, concluiu que existem barreiras no cuidado nutricional hospitalar para evitar e reverter a desnutrição durante a internação.

Para entender mais sobre o assunto e descobrir alternativas para oferecer uma nutrição hospitalar de qualidade, confira o conteúdo que a GRSA preparou!

alimentacao-do-paciente-hospitalizado

O que é a nutrição em hospital?

A nutrição hospitalar é a área que cuida da alimentação dos pacientes, acompanhantes, colaboradores, prestadores de serviços e corpo clínico do hospital. Cada paciente possui prescrições alimentares distintas, baseadas na sua patologia, e é dever da instituição oferecer uma dieta adequada a ele.

Esse acompanhamento nutricional vai além da elaboração do cardápio, mas passa também por todo o controle da qualidade do alimento, garantindo mais segurança aos usuários durante a sua permanência no hospital.

Qual a importância dessa área no ambiente hospitalar?

De acordo com a pesquisa citada no início deste conteúdo, o cenário de desnutrição em pacientes hospitalizados é mais comum do que se imagina e o setor nutricional ainda é subestimado dentro dos hospitais.

No entanto, a alimentação é um pilar central na recuperação e bem-estar de quem está internado e pode contribuir para:

  • acelerar a recuperação e contribuir na prevenção de complicações por meio de uma dieta nutricional adequada;
  • melhorar a resposta imunológica do paciente durante o período;
  • atuar na manutenção da massa corporal e da força;
  • influenciar positivamente no estado psicológico e emocional;
  • atuar na educação dos pacientes e das famílias sobre a importância de uma alimentação saudável.

E é exatamente este o principal objetivo da GRSA, uma empresa especializada em soluções de alimentação e facilities, que atende a diversos hospitais pelo país.

Nosso objetivo é que a nutrição contribua, de fato, para a recuperação dos pacientes e seja também um momento prazeroso na rotina.

Para isso, as copeiras que servem os pacientes recebem treinamentos constantes com foco em trazer segurança e acolhimento ao paciente e até a montagem dos pratos é organizada de maneira padronizada, harmônica com apresentações que valorizam o frescor dos alimentos e estimulam o paladar dos pacientes.

Qual o papel do nutricionista na alimentação hospitalar?

alimentacao-hospitalar

A alimentação dos pacientes durante o período de internação conta com profissionais especializados em nutrição clínica. Este é o papel do nutricionista hospitalar.

Cabe a ele promover um acompanhamento nutricional personalizado, realizando adequações das dietas conforme a necessidade de cada paciente e a supervisão dos demais serviços de alimentação do hospital.

Segundo a resolução 600/2018 do Conselho Federal de Nutrição (CFN), estão entre os deveres do nutricionista:

  • estabelecer e executar protocolos técnicos do serviço;
  • elaborar o diagnóstico de nutrição;
  • elaborar a prescrição dietética e registrá-la nos prontuários;
  • realizar orientação nutricional na alta dos pacientes;
  • definir procedimentos em parceria com nutricionistas responsáveis pela produção de refeições;
  • elaborar relatórios técnicos de não conformidades, impeditivas da boa prática profissional e que coloquem em risco a saúde humana.

Nos hospitais atendidos pela GRSA, a equipe de nutrição pode contar com um software de controle de dietas que permite um monitoramento de refeições para pacientes, acompanhantes e médicos.

Dentro do mesmo software temos a funcionalidade da validação das informações do paciente, através da leitura do código de barras ou QR code, que serão comparadas com as informações da identificação presente na dieta do paciente.

Como funciona o setor de nutrição dentro de um hospital?

Faz parte das atribuições da área, a administração, gestão de pessoas, o financeiro e, claro, a qualidade do serviço.

Cabe aos profissionais da área estarem em constante atualização sobre possíveis interações dos alimentos com medicações e ainda conciliar essas preocupações a fatores como o bem-estar dos pacientes, além de preferências culturais, religiosas e regionais.

Para um melhor desenvolvimento e assistência ao paciente, a área de nutrição clínica deve participar das equipes multidisciplinares, garantindo o melhor tratamento para cada paciente.

Quais são as preocupações da nutrição em hospital?

Abaixo, reunimos alguns aspectos levantados pelo estudo da NutritionDay, dentre outras preocupações do setor:

  • aumento da perda de peso não intencional;
  • baixo uso das terapias nutricionais e parenterais;
  • garantia da segurança dos alimentos através de fornecedores fixos, conhecendo detalhadamente os processos e os cuidados na produção;
  • garantia da qualidade e segurança dos alimentos tendo em vista as boas práticas recomendadas pela Anvisa;
  • contar com profissionais capacitados para preparar a alimentação hospitalar, seguindo dietas específicas e adequações quanto às consistências, alergias e intolerâncias alimentares;
  • desenvolvimento de cardápios personalizados que atendam às necessidades individuais dos pacientes, monitorando seu progresso e assegurando o desperdício mínimo de alimentos;
  • planejamento diário de todas as refeições, atendendo às preferências e crenças individuais dos pacientes.

Como podemos ver, a nutrição em hospital reserva diferentes desafios para o setor alimentar, mas hoje existem alternativas capazes de contribuir para uma gestão mais eficiente e segura, como a hotelaria hospitalar.

Como uma empresa especializada em fornecimento de alimentação pode ajudar na nutrição hospitalar?

Todos os cuidados com o paciente demandam investimento significativo por parte da instituição hospitalar, tanto em recursos financeiros quanto na dedicação de tempo.

E é por isso que você pode contar com uma empresa de alimentação hospitalar, com experiência e qualificação altamente reconhecidas na área da saúde, como é o caso da GRSA.

Nossa gestão integrada é capaz de oferecer serviços inteligentes de alimentação que conseguem superar os desafios e atender às demandas do setor.

Já os nossos colaboradores contam com anos de experiência em prestação de serviços em clínicas e hospitais e já estão aptos a atuar em conformidade com os rigorosos padrões de qualidade hospitalar, afinal, trabalhamos em parceria com mais de 110 hospitais em todo o país.

Dentre os serviços oferecidos pela GRSA estão:

  • assistência nutricional ao paciente;
  • acompanhamento de indicadores de qualidade e segurança do paciente;
  • indicadores clínicos nutricionais;
  • participação de processos de certificações;
  • orientação nutricional de alta;
  • room service para acompanhantes;
  • restaurante para colaboradores;
  • lanchonete, café e conveniência;
  • eventos e coffee breaks.

Outras opções dentro do atendimento da GRSA para nutrição hospitalar:

Nossos serviços contam ainda com diversas opções de personalização para melhor atendimento dos pacientes:

  • Concierge

Profissional dedicado ao atendimento a pacientes elegíveis como Vips, pacientes de longa permanência e pacientes indicados pelos nutricionistas. Tem como atribuição atender as solicitações e expectativas dos pacientes.

  • App GRSA Saúde

Com ele, o paciente pode escolher o seu cardápio de acordo com a dieta preestabelecida e adquirir refeições para o acompanhante. Já a equipe administrativa pode acompanhar a satisfação do paciente a partir do acompanhamento das pesquisas de satisfação.

  • Implementação do Programa Impressões Positivas

Oferece foco na personalização do atendimento, disponibiliza orientações aos pacientes e oferece acolhimento através de cada entrega de refeição;

  • Atendimento especial à pediatria e maternidade

Para esses setores, a comunicação pode ser ainda mais interativa com oferecimento de fundo de bandeja personalizado, como por exemplo, destacando a importância da amamentação, para mães, ou com atividades de recreação para crianças e idosos.

  • Cardápios temáticos de acordo com datas comemorativas

Planejamento de atividades comemorativas e cardápios temáticos que elevam a energia do hospital e dos pacientes, trazendo mais diversão e quebra de rotina.

A GRSA é líder em soluções de alimentação e serviços de suporte e pode ajudar a sua instituição a tornar-se referência em qualidade nutricional dos pacientes.

Conheça mais sobre nossos serviços na área da saúde e descubra como a GRSA pode oferecer um atendimento personalizado à sua instituição!

Conclusão

A nutrição em hospital é um componente essencial, que requer um atendimento humanizado e personalizado, visando a garantia de que os pacientes recebam a melhor assistência nutricional durante sua estadia no hospital.

A prevalência de desnutrição entre pacientes hospitalizados no Brasil destaca a necessidade de melhorias contínuas nesse setor.

Atender as necessidades nutricionais nas instituições de saúde, como a personalização dos cardápios para hospital, a garantia da segurança dos alimentos e a capacitação profissional, é essencial para oferecer um atendimento de qualidade.

A GRSA, se destaca por ser referência em fornecer serviços de alimentação adaptados às necessidades hospitalares, promovendo a satisfação, saúde e segurança aos pacientes e colaboradores.

Saúde

Lactário: confira como funciona no ambiente hospitalar

Por volta do ano de 1935, a alimentação das crianças era um tema de grande preocupação entre a equipe médica, de enfermagem e de puericultura da época.

Isso porque o índice de mortalidade infantil era expressivo para crianças abaixo de um ano de idade e muitas enfermidades vinham da alimentação.

Foi nos anos que se seguiram que o assunto começou a se desenvolver e surgiram estruturas parecidas com o que hoje conhecemos por lactários.

Hoje, a RDC Nº 307, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece que os espaços destinados à alimentação e nutrição de lactentes devem estar presentes nos Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (EAS) que possuam atendimento pediátrico.

O que é o lactário?

O lactário é o espaço destinado à produção, higienização e distribuição de fórmulas e preparos alimentícios para os bebês internados em um hospital.

A definição presente na RDC nº 50, da Anvisa, está descrita como “área restrita, destinada à limpeza, esterilização, preparo e guarda de mamadeiras, basicamente, de fórmulas infantis”, destinadas a recém–nascidos, lactantes e crianças.

O objetivo principal do espaço, seja nos hospitais ou em creches, é oferecer uma alimentação segura e uma nutrição adequada aos bebês e crianças.

Qual é a função de um lactarista no ambiente hospitalar?

O lactarista é o profissional responsável por atuar no controle geral das preparações de fórmulas infantis, hídricas e enteral do hospital. 

Cabe a ele:

  • diluir as fórmulas infantis segundo a indicação da nutricionista;
  • distribuir as mamadeiras aos setores indicados;
  • fazer a higienização das geladeiras onde ficam armazenados os leites;
  • retirar o leite disponível no banco de leite materno para colocar nas mamadeiras; dentre outras funções.

Qual a importância do lactário nos hospitais?

O lactário é um espaço essencial para o desenvolvimento e a nutrição dos bebês. Segundo o Ministério da Saúde, o índice de amamentação na primeira hora de vida é de 62,4%.

Já a taxa de amamentação exclusiva no Brasil é de 46% nos primeiros seis meses, de 52,1% aos 12 meses e de 35,5% aos 24 meses de vida.

Por mais que a amamentação exclusiva entre mãe e bebê seja a principal indicação do Ministério da Saúde até os 6 meses de vida, os dados mostram que a realidade nem sempre permite que as mães sejam a única fonte alimentar, mesmo no caso de recém-nascidos.

Em situações como esta, as instituições de saúde com áreas voltadas à alimentação de bebês desempenham um papel fundamental na promoção da saúde, pois oferecem a qualidade nutricional que o bebê precisa naquele momento, de maneira personalizada e segura, seguindo todos os procedimentos para evitar quaisquer tipos de contaminação.

O que diz a Anvisa sobre os lactários dentro do hospital?

Além de estabelecer que todos os EAS que possuam atendimento pediátrico devam ter um lactário, a Anvisa também estabelece um tamanho mínimo para o espaço.

Segundo a RDC Nº 307, EAS com até 15 leitos pediátricos podem ter área mínima de 15 m², com distinção entre área “suja e limpa”. Também é necessário que o acesso seja feito de maneira independente à área “limpa” através de vestiário de barreira.

O espaço deve ser composto de:

  • área para recepção;
  • lavagem de mamadeiras e outros utensílios;
  • área para desinfecção de alto nível de mamadeiras;
  • área para esterilização terminal.

Como funciona o lactário hospitalar?

O lactário hospitalar funciona de maneira específica nas instituições de saúde, mas ele deve estar integrado ao processo particular de cada hospital.

Além do seguimento do Manual de Boas Práticas e POP’s do Lactário, um dos objetivos dos espaços produzidos pela GRSA é justamente fazer essa integração sem que haja degraus, sempre visando o bem-estar dos pacientes.

A nossa equipe também:

  • recebe capacitação constante, de acordo com um cronograma mensal de treinamentos;
  • elabora material de apoio didático exclusivo, com temas específicos voltados ao setor;
  • realiza a gestão de estoque, garantindo abastecimento adequado, evitando desperdícios de dietas e perdas financeiras;
  • realiza o controle e gestão de indicadores, com foco nas metas e ciclos de melhorias;
  • faz o controle de envio de itens para termodesinfecção no CME/autoclave, garantindo a pré-lavagem dos itens no setor;
  • participa do modelo de criação do espaço e da adequação de fluxos.

Como os hospitais podem ter uma estrutura adequada?

Para planejar uma estrutura adequada a um lactário, é essencial fazer um levantamento de grupos de indivíduos a serem atendidos, a partir da faixa etária, sejam recém-nascidos, lactentes ou crianças.

Alguns dos pontos essenciais de verificação são:

  • fluxos de processos produtivos;
  • previsão dos equipamentos;
  • análise do layout;
  • a localização dentro do hospital;
  • os recursos materiais e humanos necessários;
  • orçamento;
  • sistemas de distribuição.

Como esse setor pode proporcionar uma experiência acolhedora aos pacientes?

A alimentação de bebês internados, sejam eles recém-nascidos ou não, é um serviço que exige delicadeza e muito cuidado dentro de um hospital.

As mães que estão passando pelo puerpério ficam muito mais sensíveis e isso acontece de maneira especial àquelas que, por diferentes motivos, não estão conseguindo alimentar seu bebê.

Por isso, a experiência a essas mães e bebês deve ser a mais confortável possível e ela precisa saber que a nutrição, o cuidado e o carinho com o seu filho estão sendo prioridade da instituição hospitalar naquele momento.

É por isso que a equipe que compõe o setor precisa ser treinada não apenas para cumprir suas tarefas com segurança, mas também para oferecer apoio emocional e orientação a essas mães.

Estratégias de incentivo ao aleitamento materno e o fornecimento de informação de qualidade também fazem parte do setor e ajudam a garantir mais segurança para lactantes e lactentes.

Por fim, não podemos deixar de ressaltar a importância dos três pontos a seguir.

Ambiente bem estruturado

Um espaço bem estruturado facilita a organização e a eficiência na preparação e distribuição do leite, minimiza o risco de contaminação cruzada e garante que os padrões de higiene sejam mantidos em todos os momentos.

Equipe especializada

Cuidar do setor é uma tarefa que exige extremo cuidado, pois a alimentação de cada bebê ou criança é personalizada às suas necessidades nutricionais.

A equipe deve ser treinada para atender as necessidades, orientar e supervisionar o preparo dos alimentos e fórmulas, além de garantir o apoio às mães e seguir as normas de segurança.

Higiene adequada

Recém-nascidos, especialmente os prematuros ou com condições médicas especiais, são extremamente vulneráveis a infecções.

Manter um alto padrão de higiene é essencial para prevenir infecções e garantir que o leite que recebem seja seguro e livre de patógenos.

Como a GRSA pode ajudar esse setor?

A GRSA atua na produção de lactários completos personalizados à necessidade de cada hospital e de acordo com as regras de higiene e conduta adequadas.

Atuamos dentro das instituições de saúde fornecendo cardápios balanceados e suporte na nutrição dos pacientes. E não seria diferente com a alimentação de bebês e crianças, que precisam de cuidado extra na nutrição para desenvolvimento.

Participamos também do Grupo de Estudo em Nutrição Enteral e Lactário, o Grupo Genelac juntamente com mais de 100 hospitais. O grupo atua no desenvolvimento de legislação para gestão de lactário e na realização de revisões das legislações já existentes.

Nossa equipe conta com anos de experiência no setor e passa por treinamentos constantes de segurança dos alimentos.

Temos como conceitos-chave a delicadeza e o respeito, resultando em um atendimento humanizado que contribui para o bem-estar de cada um dos pacientes.

Conte com conhecimento técnico especializado na sua instituição de saúde! Saiba como a GRSA pode te ajudar!